[fusion_dropcap color=""" boxed="yes" boxed_radius="50%" class=""" id=""]L[/fusion_dropcap]a Cámara Hispano Portuguesa organizó un almuerzo-coloquio con el Secretario de Estado para la Unión Europea, D. Íñigo Méndez de Vigo. A este acto asistieron, entre otros, responsables de la Embajada de Portugal en España, AICEP y una amplia representación de empresarios, directivos y profesionales hispano-portugueses interesados en el mercado ibérico y sus relaciones con Europa.
Tras dar la bienvenida al Secretario de Estado para la Unión, AntónioCalçada, Presidente de la Cámara, hizo algunas reflexiones de la situación actual y de cómo se percibe desde la institución que representa.
El Presidente de la CHP aludió también a las buenas noticias que aportan los últimos datos macroeconómicos, “la demanda interna empieza a repuntar algo, lo que nos hace pensar en un 2015 más esperanzador, y el consumo de las familias, que supone el 55% del PIB, está aumentando algo”.
Palabras del Secretario de Estado
«No sé qué traerá el futuro. Mejor si nos pilla a España y Portugal juntos.»Este verso del poeta portugués Fernando Pessoa le sirvió a Íñigo Méndez de Vigo para realizar un análisis de la relación de España, y también de Portugal, con la Unión Europea. “Las últimas noticias de la EPA respecto al crecimiento del empleo son buenas, hemos cumplido las previsiones de crecimiento y la superación de los bancos españoles de los test de estrés nos han dado un factor importante para salir de la crisis: la confianza. La recuperación de la confianza como vínculo que nos une en este empeño común de hacer de Europa un lugar común de convivencia ha sido fundamental”.
La Unión Bancaria de consenso y el pacto fiscal ha ido encaminado a recuperar la confianza entre los Estados. “Y eso cuesta mucho, porque seguimos siendo Estados independientes, nacionales, y ponernos de acuerdo en todos estos temas es extraordinariamente complicado. Necesitamos encontrar un terreno común, y eso requiere hablarlo mucho, consensuarlo mucho. Es verdad que lo hemos pasado mal, pero lo peor ha pasado”.
Bajo la presidencia de Jean-Claude Juncker y su equipo, Méndez de Vigo destacó haber percibido que Europa tiene un plan del que carecía hace cuatro años. Un plan que resumió en cinco pasos:
- seguir con la reforma fiscal para la estabilidad y el crecimiento;
- realizar reformas a nivel europeo y tener un programa muy claro en el que concentrarse
- llevar a cabo reformas a nivel nacional, pues los países que las han realizado son los que mejor han salido de la crisis; papel absolutamente capital del banco Central Europeo
- una clara vocación por parte de los europeos
- una unión monetaria y política real.
Para terminar, el Secretario de Estado para España para la Unión Europea, señaló que España y Portugal, que han pasado por muy malos momentos, empezamos a recoger ahora los frutos. Con admiración y respeto, lo que nos proporciona jugar juntos, Portugal y España son mucho más fuertes hoy. La cultura europea es la que nos une».
[fusion_dropcap colour=""" boxed="yes" boxed_radius="50%" class=""" id=""]A[/fusion_dropcap] Câmara Hispano Portuguesa organizou um Almoço-Colóquio como Secretário de Estado para a União Europeia, Dr. Íñigo Méndez de Vigo. Assistiram a este ato, entre outros, responsáveis da Embaixada de Portugal em Espanha, do AICEP e uma numerosa representação de empresários, executivos e profissionais hispano-portugueses interessados no mercado ibérico e nas suas relações com a Europa.
Após dar as boas-vindas ao Secretário de Estado para a União, António Calçada, Presidente da Câmara, teceu algumas reflexões sobre a situação atual e como esta se vivencia a partir da instituição que representa.
O Presidente da Câmara de Comercio Hispano-Portuguesa aludiu igualmente às boas notícias espelhadas nos últimos dados macroeconómicos, “a procura interna começa a recuperar ligeiramente, o que nos leva a pensar num 2015 mais esperançado, e o consumo das famílias, que implica 55% do PIB, tem vindo a registar um aumento”.
Palavras do Secretário de Estado
“Não sei o que o amanhã nos reserva. Mas é melhor que apanhe Espanha e Portugal juntos”. Este verso do poeta português Fernando Pessoa serviu a Íñigo Méndez de Vigo para realizar uma análise da relação de Espanha, e também de Portugal, com a União Europeia. “As últimas notícias da EPA a respeito do crescimento do emprego são boas; cumprimos as previsões de crescimento e a superação dos testes de stress por parte da banca espanhola deram-nos um fator importante para sair da crise: a confiança. A recuperação da confiança como vínculo que nos une neste compromisso comum de fazer da Europa um lugar comum de convivência foi fundamental”.
A União Bancária de consenso e o pacto fiscal tiveram como intuito a recuperação da confiança entre os Estados. “E isso custa muito, porque continuamos a ser Estados independentes, nacionais, e chegarmos a acordo em todas estas questões é extraordinariamente complicado. Necessitamos encontrar um terreno comum, o que requer falar muito, pactuar muito. É verdade que passámos por fases duras, mas o pior já passou”.
Sob a presidência de Jean-Claude Juncker e da sua equipa, Méndez de Vigo destacou ter percebido que a Europa tem um plano do qual carecia há quatro anos. Um plano que resumiu em cinco passos:
- prosseguir com a reforma fiscal no sentido da estabilidade e do crescimento;
- realizar reformas a nível europeu e ter um programa muito claro no qual se concentrar;
- levar a cabo reformas a nível nacional, pois os países que as realizaram são aqueles que melhor saíram da crise; papel absolutamente capital do banco Central Europeu;
- uma clara vocação por parte dos europeus;
- uma União monetária e política real.
Para concluir, o Secretário de Estado Espanhol para a União Europeia apontou que «Espanha e Portugal, que passaram por muito maus momentos, começam agora a recolher os frutos. Com a admiração e o respeito que nos proporciona jogarmos juntos, Portugal e Espanha são hoje muito mais fortes. A cultura europeia é a que nos une».