Almoço-Coloquio com D. Jaime García-Legaz, Secretário de Estado de Comércio em Espanha Almoço-Coloquio com D. Jaime García-Legaz, Secretário de Estado de Comércio em Espanha

"Portugal e Espanha vão ser "grandes surpresas económicas" na UE", sublinha o Secretário de Estado do Comércio Externo num almoço-colóquio da Câmara de Comércio Espanhol-Português (CHP) em Madrid.

[fusion_dropcap color=""" boxed="yes" boxed_radius="50%" class="" id=""]L[/fusion_dropcap]Na segunda-feira 16 de Setembro, teve lugar um importante almoço-colóquio organizado pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CHP), com a presença ilustre do Sr. Jaime García-Legaz, Secretário de Estado do Comércio em Espanha, convidado de honra do evento.

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Mais de cem pessoas representando empresas e instituições de toda a Península Ibérica estiveram presentes no Hotel Villa Magna em Madrid, incluindo o Embaixador de Portugal em Espanha, Sr. José Tadeu da Costa Soares, Sra. María de Coriseo González-Izquierdo, CEO do ICEX, Sr. Enrique Santos, Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola e Sr. Eduardo Henriques, Director Coordenador do AICEP em Espanha.

No seu discurso de abertura, Jaime García-Legaz partilhou com a audiência a sua opinião sobre os sinais de recuperação que Portugal e Espanha estão a mostrar, países que, após um longo período de recessão e, como aconteceu quando cumpriram os critérios de adesão ao euro, vão ser as "grandes surpresas" das economias europeias nos próximos anos.

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Além disso, o Secretário de Estado destacou os sinais da recuperação económica de Espanha, com o PIB a crescer neste trimestre, invertendo a contracção dos últimos anos. "Estamos a ir na direcção certa. Este trimestre tivemos um crescimento positivo pela primeira vez. Isso irá marcar um antes e um depois. No terceiro trimestre, haverá um crescimento mais positivo. Não teremos mais contracção económica nos próximos tempos", disse ele.

O Sr. Jaime García-Legaz referiu-se à força da locomotiva de exportação espanhola, que está a mostrar uma diversificação crescente em termos de mercados alvo e com mais empresas a exportar numa base contínua. Ele também destacou a crescente importância dos produtos de maior valor, tanto comercial como tecnológico, na balança comercial.

Relativamente às relações com Portugal, que considerou "uma economia fundamental para Espanha" e "o mercado externo com o qual a economia espanhola é melhor e mais integrada", o Secretário de Estado destacou a integração que já está a ter lugar em alguns sectores. imagem007.1"Existe, de facto, um mercado ibérico", disse ele. Sobre os dados da balança comercial ibérica do primeiro trimestre, favoráveis para Portugal, o Secretário de Estado disse que é importante que "a economia portuguesa recupere o mais rapidamente possível". "Se Portugal está bem, Espanha está bem e vice-versa".

Nas suas observações iniciais, o presidente da CHP, Antonio Calçada de Sá, defendeu um voto de "confiança objectiva" nas duas economias que, apesar de uma "viagem lenta" de recuperação, começam a mostrar alguns sinais positivos de melhoria. "Será uma viagem lenta para a região ibérica. Mas não há escolha, não há alternativa, tem de ser feito. E só conseguiremos fazer desta recuperação uma realidade se a zona euro avançar e se for mantido o acesso competitivo dos nossos países e das nossas empresas aos mercados financeiros", disse o líder da CHP. "Dos nossos governos esperamos reformas para assegurar uma maior flexibilidade, começando pelo mercado de trabalho, promovendo mecanismos para ajudar as PMEs, para estimular o financiamento e para que os impostos sejam o acelerador e não o travão do crescimento e do desenvolvimento económico.

"Não podemos lançar foguetes, nem em Badajoz nem em Elvas, mas é imperativo que como empresários, como gestores, como geradores de emprego e de opinião, deixemos um voto objectivo de confiança nesta realidade ibérica", salientou António Calçada.

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Sobre a CHP

A Câmara de Comércio e Indústria Espanhol-Portuguesa tem uma longa história, desde a sua fundação em 1970 por um grupo de empresários portugueses e espanhóis, que cresceu para 200 membros actualmente, com uma presença na Andaluzia, País Basco, Catalunha, Extremadura, Madrid e Valência. A Câmara oferece uma variedade de serviços aos seus membros, tais como aconselhamento jurídico, o Tribunal Arbitral, oportunidades de emprego, cursos de língua portuguesa e aconselhamento e apoio à participação em Feiras e Eventos de interesse comercial. "Portugal e Espanha serão "grandes surpresas económicas" da UE", diz o Secretário de Estado do Comércio Externo de Espanha, numa reunião da Câmara de Comércio Espanhol-Portuguesa (CHP), em Madrid.

[fusion_dropcap color="" boxed="yes" boxed_radius="50%" class="" id=""]N[/fusion_dropcap]o passado dia 16 de Setembro realizou-se um almoço-colóquio importante organizado pela Câmara Hispano Portuguesa de Comércio e Indústria (CHP), que contou com uma presença distinta, como convidado de honra, D. Jaime García-Legaz, Secretário de Estado do Comércio em Espanha.

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Ao Hotel Villa Magna assistiram a este acto mais de cem pessoas em representação de empresas e instituições de toda a Península Ibérica, entre os quais se encontrava o Embaixador de Portugal em Espanha Sr. José Tadeu da Costa Soares, D.ª María de Coriseo González-Izquierdo, Conselheira Delegada do ICEX, Sr. Enrique Santos, Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola e o Sr. Eduardo Henriques, Director Coordenador do AICEP em Espanha.

No seu discurso inicial, Jaime García-Legaz partilhou com a audiência a sua opinião sobre os sinais de recuperação que Portugal e Espanha estão a mostrar, países que, após um longo período de recessão e, como aconteceu quando cumpriram os critérios de adesão ao Euro, serão as "grandes surpresas" das economias europeias nos próximos anos.

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Além disso, o Secretário de Estado destacou os sinais de recuperação económica espanhóis, com o PIB a crescer neste trimestre, revertendo a contracção dos últimos anos. "Estamos na direcção correcta. Neste trimestre tivemos um crescimento positivo pela primeira vez. Isto irá marcar um antes e um depois. No terceiro trimestre haverá mais crescimento positivo. Não vamos ter mais contracção económica nos próximos anos", disse ele.

Jaime García-Legaz referiu-se à força da locomotiva de exportação espanhola, que mostra uma diversidade crescente em termos de mercados alvo e com mais empresas a exportar de forma contínua. Ele também destacou a importância crescente no balanço de produtos de maior valor comercial e tecnológico.

Relativamente à relação com Portugal, que considerou "uma economia fundamental para Espanha" e "o mercado externo com o qual a economia espanhola é melhor e mais integrada", o Secretário de Estado destacou a integração que já está a ter lugar em alguns sectores. imagem007.1"Existe, de facto, um mercado ibérico", disse ele. Sobre os números da balança comercial ibérica do primeiro trimestre, favoráveis para Portugal, o funcionário do ICEX disse que é importante que "a economia portuguesa recupere o mais rapidamente possível". "Se Portugal vai bem, Espanha vai bem e vice versa".

No seu discurso de abertura, o Presidente da CHP, António Calçada de Sá, defendeu um voto de "confiança objectiva" nas duas economias que, apesar de um "caminho lento" para a recuperação, começam a mostrar alguns sinais positivos de melhoria. "Será uma viagem lenta para a região ibérica. Mas não há mais remédio, não há alternativa, há que fazê-lo. E só poderemos realizar esta recuperação se a zona Euro avançar e se mantiver o aseso competitivo dos nossos países e das nossas empresas aos mercados financeiros", disse o líder da CHP. "Dos dos nossos governos esperamos reformas que garantam maior flexibilidade, começando pelo mercado laboral, impulsando mecanismos de ajudas às PME'S, para estimular o financiamento e que os impostos sejam o acelerador e não o travão no crescimento e desenvolvimento económico".

"Não podemos lançar fogueiras, nem em Badajoz, nem em Elvas, mas é imperativo que como empresários, como gestores, como gestores de emprego e de opinião, deixemos um voto de confiança objectiva nesta realidade ibérica", disse António Calçada de Sá.

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Sobre a CHP

A Câmara de Comércio e Indústria Espanhol-Portuguesa tem uma longa história, desde a sua fundação em 1970, por um grupo de empresários portugueses e espanhóis, que cresceu para cerca de 200 membros actualmente, com presença na Andaluzia, Galiza, País Basco, Catalunha, Extremadura, Comunidade de Madrid e Comunidade Valenciana.

A Câmara oferece uma variedade de serviços aos seus membros, tais como aconselhamento jurídico, o Tribunal de Arbitragem, a Bolsa de Trabalho, cursos de português e consultoria e apoio à participação em feiras e eventos de interesse comercial.